Imagem abstrata representando o SEO e GEO

SEO x GEO: não deixe a sua burrice matar o seu negócio online

Acabou a farra! Você pode estar bombando no Google, mas as IAs estão “cagando” para o seu conteúdo

Por anos, o Google foi o grande chefão da internet. Se você aparecia na primeira página, podia se considerar um campeão. Só que essa história mudou. Agora, com ChatGPT, Gemini, Perplexity e cia., a brincadeira é outra: o usuário pergunta, a IA responde, e muitas vezes nem lembra de citar você. Simples assim.

E sabe aquele trabalhão com SEO? Palavras-chave, backlinks, posts gigantescos que até sua mãe tem preguiça de ler? Pois é, nada garante que isso vá te levar para a boca das IAs. O nome do jogo agora é GEO – Generative Engine Optimization, e quem não entender essa sigla vai ficar invisível no futuro próximo.

O pior está por vir! Senta que lá vem a história

Um levantamento recente da Chatoptic analisou setores competitivos como seguros, cartões de crédito, hospedagem e cursos online. O resultado foi quase uma piada de mau gosto: apenas 62% de sobreposição entre quem aparece no Google e quem é citado pelo ChatGPT. Ou seja, quatro em cada dez campeões do SEO simplesmente desaparecem quando a pergunta é feita para uma IA.

E não adianta se apegar à sua posição no ranking do Google. Estar em primeiro lugar por lá não significa absolutamente nada no ChatGPT. A correlação entre a ordem do Google e a ordem das menções na IA é praticamente nula. E, para completar, mesmo com o famoso “modo browsing” ligado, a diferença é mínima — só 1% a mais de semelhança. Em resumo: é outra liga, outro campeonato.

As IAs “cagaram” para o SEO perfeito

O motivo é bem simples: Google e IA não jogam o mesmo jogo. O Google é obcecado por links, autoridade de domínio, otimização técnica e aquele quebra-cabeça infinito que é o algoritmo. Já as IAs funcionam de outro jeito: elas buscam entregar respostas completas, claras e contextualizadas.

Em outras palavras, enquanto você passa horas ajustando meta tags, a IA está mais preocupada se o seu conteúdo responde às perguntas de forma natural e fácil de entender. É como se o Google fosse aquele professor chato que corrige vírgula, e a IA fosse o colega de bar que só quer uma explicação rápida e convincente.

Pensando nisso, eu escrevi recentemente sobre o AEO – Answer Engine Optimization e mais uma sigla pra você se perder! Segue a mesma pegada para trabalhar com as perguntas e respostas das SERPs e das IAs por aí.

Agora, se você não consegue conversar de forma simples, esquece: ela vai puxar outro conteúdo melhor que o seu, mesmo que seja ruim!

Que merda é essa de GEO – Generative Engine Optimization?

Generative Engine Optimization (GEO) é uma técnica de otimização de conteúdo e sites para que eles sejam encontrados e referenciados por mecanismos de busca e modelos de inteligência artificial generativa, como o Google SGE, ChatGPT e Microsoft Copilot.

Em vez de se concentrar em ranquear nas páginas de resultados de busca (SERPs) tradicionais, como o SEO, o GEO visa que seu conteúdo seja incluído e citado diretamente nas respostas geradas por IA, que são mais completas e personalizadas.

Outro ponto é a estrutura. Não basta despejar parágrafos quilométricos. As IAs amam clareza. Quando você organiza ideias em comparativos, exemplos práticos, tabelas ou até listas, elas têm muito mais chance de puxar seu conteúdo. E aqui vai um detalhe crucial: mantenha seu conteúdo atualizado.

Se você acha que dá para viver de um post antigão sobre inteligência artificial, pode ir tirando o cavalinho da chuva.

Começa a colocar em prática isso HOJE!

Eu odeio checklist, na real. Mas resumi algumas coisas que fazem sentido para os meu projetos nacionais e internacionais quando estou criando briefings com a galera de conteúdo.

Ok, checklist parece chato, mas funciona como aquele lembrete colado na geladeira. Antes de publicar qualquer coisa, pergunte-se: meu texto responde a uma dúvida real? Está escrito de forma simples, quase como uma conversa? Trouxe dados atuais ou exemplos que mostram autoridade? Estruturei bem, com títulos e subtítulos claros?

Se a resposta para metade dessas perguntas for “não”, a chance de você aparecer na boca das IAs é praticamente a mesma de ser chamado para jogar na seleção brasileira sem saber chutar uma bola. Dura realidade, mas alguém precisava dizer.

  • Escreva pensando em respostas e não só em keywords. IAs adoram resumos claros.
  • Use linguagem natural, variações de termos, sinônimos.
  • Estruture seu texto com listas, tabelas, comparativos. IAs amam mastigar esse tipo de dado.
  • Crie autoridade semântica: explique o “o que é”, “como funciona”, “por que escolher” e até “o que não fazer”.

E tem mais! Atualize seu conteúdo. As IAs podem até ser inteligentes, mas se sua informação cheira a 2019, elas vão te passar batido.

ItemSe não fizer, a IA esquece você
Palavras-chave + variações naturais
Intenção de usuário clara
Estrutura clara (título, listas, tabelas, schemas)
Conteúdo de autoridade (dados, exemplos)
Perguntas frequentes (FAQ)
Atualização constante
Monitorar se sua marca aparece em IAs

Exemplo de checklist para aparecer no GEO

E agora, o SEO morreu em 2025?

O SEO não morreu, mas sozinho já não garante o trono. O jogo agora é SEO + GEO. Se você ignorar isso, vai continuar sendo o rei do Google, mas invisível no que realmente importa: as respostas que os usuários leem sem clicar em nada.

Pense no SEO como o ingresso para entrar no estádio, e o GEO como o jeito de aparecer na TV quando a câmera dá zoom na torcida. Você pode até estar presente, mas se não souber jogar o jogo das IAs, ninguém vai notar.

O que funciona é a combinação dos dois. O SEO continua importante para dar visibilidade no Google, mas o GEO é indispensável para ser citado por ferramentas que cada vez mais tomam decisões no lugar das pessoas. Em resumo: o Google pode até gostar de você, mas quem manda na conversa são as IAs.

O que eu acredito daqui pra frente?

O mundo mudou, e achar que só o SEO vai salvar seu negócio é viver preso em 2010. Hoje, o desafio é maior: conquistar tanto o Google quanto as IAs. E, sinceramente, não adianta reclamar. A pergunta é: você vai continuar produzindo conteúdo só para agradar algoritmo ou vai escrever de forma tão boa, clara e humana que até um robô vai querer te citar?

A escolha é sua: ser rei de um Google cada vez menos decisivo ou virar referência para as IAs que estão moldando o futuro da busca.

Comece a escrever como se estivesse explicando para alguém na mesa de bar, só que com dados, estrutura e atualizações constantes. Porque, no final das contas, o Google pode até gostar de você, mas quem manda na conversa agora são os robôs.

“Senta e chora ou vai lá, se joga e arrasa!”

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JR Martian
JR Martian

Deixar as coisas mais simples, acessíveis e fáceis de entender é uma habilidade que tenho desenvolvido ao longo da jornada.

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